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-stato

-stato | elem. de comp.

Exprime a noção de controlo ou ajuste, geralmente aparelho ou mecanismo de controlo ou ajuste (ex.: pressóstato)....


reóstato | n. m.

Componente com resistência eléctrica variável que, num circuito, permite fazer variar a intensidade da corrente....


hidróstato | n. m.

Instrumento de metal flutuante, para pesar corpos....


Instrumento usado para manter o olho aberto e fixar o globo ocular durante intervenções oftalmológicas....


sideróstato | n. m.

Aparelho destinado a anular, para o observador, o deslocamento aparente dos astros....


pressóstato | n. m.

Instrumento que permite medir, controlar e ajustar a pressão de um fluido....


manóstato | n. m.

Instrumento que permite medir, controlar e ajustar a pressão de um fluido....


lombóstato | n. m.

Dispositivo destinado a controlar os movimentos ou a aumentar a estabilidade na zona lombar....


helióstato | n. m.

Aparelho de observação solar e planetária que conserva numa posição constante um raio luminoso introduzido numa câmara escura, apesar do movimento da Terra....


selenóstato | n. m.

Instrumento para observar e acompanhar os movimentos da Lua....


criostato | n. m.

O mesmo que crióstato....


crióstato | n. m.

Instrumento usado para manter constante uma temperatura baixa....


reostato | n. m.

O mesmo que reóstato....


humidóstato | n. m.

Dispositivo para controlar e regular a humidade....


higróstato | n. m.

Dispositivo para controlar e regular a humidade....


termóstato | n. m.

Dispositivo para controlar e regular a temperatura de um sistema....


termostato | n. m.

Dispositivo para controlar e regular a temperatura de um sistema....



Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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