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-mania

-mania | elem. de comp.

Exprime a noção de loucura ou desejo imoderado (ex.: opiomania)....


demoniomania | n. f.

Crença supersticiosa no poder dos demónios....


erotomania | n. f.

Desordem mental caracterizada pela predominância de ideias amorosas ou sexuais....


galomania | n. f.

Admiração apaixonada pela França....


gamomania | n. f.

Monomania do casamento....


iconomania | n. f.

Paixão exagerada por quadros e esculturas....


medicomania | n. f.

Mania de curar, de receitar remédios....


monomania | n. f.

Mania em que predomina uma ideia fixa....


sofomania | n. f.

Mania ou hábito de passar por sábio....


xenomania | n. f.

Paixão por tudo o que é estrangeiro....


metromania | n. f.

Desejo sexual muito intenso na mulher....


satiromania | n. f.

Actividade ou desejo sexual muito intenso no homem, considerado patológico....


dacnomania | n. f.

Distúrbio mental em que o indivíduo tem impulsos mórbidos para morder ou morder-se....


empregomania | n. f.

Mania de quem tem preferência exclusiva por empregos da função pública....


teutomania | n. f.

Admiração exagerada por tudo o que é alemão....


narcomania | n. f.

Dependência de narcóticos....


grafomania | n. f.

Necessidade patológica de escrever ou de fazer registos gráficos....


carpomania | n. f.

Doença vegetal, caracterizada por excesso de produção de frutos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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