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-mania

-mania | elem. de comp.

Exprime a noção de loucura ou desejo imoderado (ex.: opiomania)....


demoniomania | n. f.

Crença supersticiosa no poder dos demónios....


erotomania | n. f.

Desordem mental caracterizada pela predominância de ideias amorosas ou sexuais....


galomania | n. f.

Admiração apaixonada pela França....


gamomania | n. f.

Monomania do casamento....


iconomania | n. f.

Paixão exagerada por quadros e esculturas....


medicomania | n. f.

Mania de curar, de receitar remédios....


monomania | n. f.

Mania em que predomina uma ideia fixa....


sofomania | n. f.

Mania ou hábito de passar por sábio....


xenomania | n. f.

Paixão por tudo o que é estrangeiro....


metromania | n. f.

Desejo sexual muito intenso na mulher....


satiromania | n. f.

Actividade ou desejo sexual muito intenso no homem, considerado patológico....


dacnomania | n. f.

Distúrbio mental em que o indivíduo tem impulsos mórbidos para morder ou morder-se....


empregomania | n. f.

Mania de quem tem preferência exclusiva por empregos da função pública....


teutomania | n. f.

Admiração exagerada por tudo o que é alemão....


narcomania | n. f.

Dependência de narcóticos....


grafomania | n. f.

Necessidade patológica de escrever ou de fazer registos gráficos....


carpomania | n. f.

Doença vegetal, caracterizada por excesso de produção de frutos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).


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