PT
BR
Pesquisar
Definições



perinhas

A forma perinhasé [derivação feminino plural de pêraperapêrapera].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pêraperapêrapera
|ê| |ê| |ê| |ê|
( pê·ra pe·ra

pê·ra

pe·ra

)
Imagem

BotânicaBotânica

Fruto da pereira.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Fruto da pereira.Imagem

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Variedade de melão.

3. [Antigo] [Antigo] Nome que os portugueses deram à goiabeira, quando esta se aclimatou na Índia.

4. [Portugal] [Portugal] Porção de barba na parte inferior do queixo. (Equivalente no português do Brasil: cavanhaque.)

5. Reservatório de borracha das seringas para água ou ar.

6. Pequena peça de madeira ou outra matéria que contém um interruptor de corrente eléctrica.

7. [Informal] [Informal] Pancada dada com o punho. = MURRO, PÊRO, SOCO


e peras

[Informal] [Informal] Muito bom (ex.: ganhou o último livro da escritora, um romance e peras; ele é um amigo e peras).

pêra bêbeda

[Culinária] [Culinária]  Pêra descascada cozida inteira em calda de açúcar, especiarias e vinho tinto.Imagem

ser pêra doce

[Informal] [Informal] Ser fácil; não constituir dificuldade ou obstáculo (ex.: desenganem-se os que acham que o curso é pêra doce; ganhar as eleições não será pêra doce).

ter para peras

[Informal] [Informal] Ter (trabalho, doença, etc.) para muito tempo.

vistoPlural: peras.
etimologiaOrigem etimológica:latim pira, plural de pirum, -i, pêra.
iconPlural: peras.
Confrontar: pera.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:peral, pereiral.
Ver também resposta à dúvida: plural de pêra.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: pera.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pêra.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:pera.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pêra.
perinhasperinhas

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.