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paupérrimo

A forma paupérrimopode ser [derivação masculino singular de pobrepobre] ou [adjectivoadjetivo].

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paupérrimopaupérrimo
( pau·pér·ri·mo

pau·pér·ri·mo

)


adjectivoadjetivo

Que é muitíssimo pobre.

etimologiaOrigem etimológica:latim pauperrimus, -a, -um, superlativo de pauper, -eris, pobre.

pobrepobre
( po·bre

po·bre

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

5. [Figurado] [Figurado] Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ


nome de dois géneros

9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


pobre de espírito

Simplório, ingénuo, tolo.

etimologiaOrigem etimológica:latim pauper, -eris.

vistoSuperlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
iconSuperlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:pobreza.
paupérrimopaupérrimo


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.