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paramento

A forma paramentopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de paramentarparamentar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
paramentoparamento
( pa·ra·men·to

pa·ra·men·to

)
Imagem

LiturgiaLiturgia

Cada uma das vestes com que o sacerdote celebra a missa ou outra cerimónia religiosa. (Mais usado no plural.)


nome masculino

1. Adorno, enfeite.

2. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Face polida de uma peça de pedra ou de madeira destinada para a construção.

3. A face de uma peça de madeira destinada à construção, ainda que não seja polida.

4. [Liturgia] [Liturgia] Cada uma das vestes com que o sacerdote celebra a missa ou outra cerimónia religiosa. (Mais usado no plural.)Imagem = APARAMENTO

5. [Liturgia] [Liturgia] Cada uma das peças com que se adornam as igrejas. (Mais usado no plural.) = APARAMENTO

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio paramentum, -i.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:paramentaria.
paramentarparamentar
( pa·ra·men·tar

pa·ra·men·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Vestir ou vestir-se com os paramentos.

2. Pôr adornos ou enfeites em outrem ou em si próprio. = ADORNAR, ENFEITAR, ORNAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: APARAMENTAR

etimologiaOrigem etimológica: paramento + -ar.
paramentoparamento

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.