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pós-corrida

A forma pós-corridapode ser [feminino singular de corridacorrida], [feminino singular de corridocorrido] ou [feminino singular particípio passado de corrercorrer].

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corrercorrer
|ê| |ê|
( cor·rer

cor·rer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ir com velocidade (diz-se de pessoas, animais e coisas).

2. Sair em corrente.

3. Passar, ir passando.

4. Efectuar-se; realizar-se.

5. Estender-se.

6. Ter curso.

7. Procurar com empenho.

8. Fluir, derramar-se.

9. Divulgar-se, propalar-se.

10. [Direito] [Direito] Estar afecto.


verbo transitivo

11. Percorrer.

12. Fazer passar ligeiramente.

13. Fazer deslizar.

14. Estar arriscado a.

15. Expulsar.

16. [Portugal] [Portugal] [Informática] [Informática] Processar comandos de um programa ou operações de um algoritmo (ex.: correr rotinas; correr uma aplicação). [Equivalente no português do Brasil: rodar.] = EXECUTAR

17. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] Utilizar um ferro de engomar para alisar a roupa (ex.: correr a roupa). = ENGOMAR, PASSAR


verbo pronominal

18. Circular; espalhar-se; envergonhar-se; dizer-se.


nome masculino

19. Acto de correr.

20. Acto de passar (ex.: o correr dos anos é implacável).

21. Renque, série.


a correr

Muito depressa.

correr a

Apressar-se a.

correr com

Expulsar.

etimologiaOrigem etimológica:latim curro, -ere.

corridacorrida
( cor·ri·da

cor·ri·da

)
Imagem

Prova desportiva que designa o mais rápido.


nome feminino

1. Acto de correr.

2. Correria.

3. Caminho, distância a percorrer.

4. [Tauromaquia] [Tauromaquia] O mesmo que corrida de touros.

5. Afluência súbita de indivíduos ou entidades que competem pela obtenção de algo (ex.: corrida ao armamento).

6. Percurso de um carro de praça entre dois pontos.

7. Prova desportiva que designa o mais rápido.Imagem

corridas


nome feminino plural

8. Carreiras de cavalos ao desafio.

9. [Antigo] [Antigo] Correria.

10. Saque.


corrida à corda

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Tourada em que as investidas do touro são controladas por homens que seguram uma corda comprida amarrada ao pescoço do animal, que é largado para um percurso curto numa rua ladeada de público. = TOURADA À CORDA

corrida de estafetas

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Prova desportiva em que os elementos da mesma equipa se revezam durante o percurso. (Equivalentes no português do Brasil: corrida de revezamento, prova de revezamento.) = ESTAFETA, PROVA DE ESTAFETAS

corrida de revezamento

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  O mesmo que corrida de estafetas. = PROVA DE REVEZAMENTO, REVEZAMENTO

corrida de touros

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Espectáculo que decorre num recinto público cercado, no qual toureiros e cavaleiros incitam um touro bravo a lutar até à morte, que pode ou não acontecer na arena.Imagem = CORRIDA, TOURADA

de corrida

De modo apressado (ex.: a visita, de corrida, terminou com um cafezinho).

etimologiaOrigem etimológica:feminino de corrido, particípio de correr.

corridocorrido
( cor·ri·do

cor·ri·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que correu ou que se correu.

2. Que passou ou decorreu (ex.: os anos corridos só aumentaram a amizade).

3. Que é usado ou gasto (ex.: roupas muito corridas).NOVO

4. Que é experiente ou viajado.

5. Que se prolonga no comprimento (ex.: banco corrido; mesa corrida; tábua corrida; varanda corrida).

6. Que foi perseguido ou caçado (ex.: coelhos corridos).

7. Que sente vergonha ou humilhação. = ENVERGONHADO, HUMILHADO, VEXADO


nome masculino

8. [Informal] [Informal] Galo que, numa rinha, é vencido e foge.

9. [Brasil] [Brasil] Espécie de cascalho.

10. [Brasil] [Brasil] [Música] [Música] Cantiga com estrofes curtas e refrão, cantada pelos capoeiristas.

11. [Brasil] [Brasil] [Música] [Música] Variedade de samba de roda sem refrão.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de correr.

pós-corridapós-corrida

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).