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opai

A forma opaipode ser [segunda pessoa plural do imperativo de oparopar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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paipai


nome masculino

1. Aquele que tem um ou mais filhos. = GENITOR, PROCRIADOR, PROGENITOR

2. Homem que cria e educa criança ou adolescente que não foi gerado por ele, mas com quem estabelece laços paternais e quem pode estar ligado por vínculos jurídicos (ex.: os meninos foram sempre muito amigos do pai, que os adoptou quando se casou com a mãe deles).

3. [Zoologia] [Zoologia] Animal macho que dá origem a outro ou outros. = GENITOR, PROCRIADOR, PROGENITOR

4. [Figurado] [Figurado] Criador, autor ou gerador de algo.

5. Protector, benfeitor.

6. [Moçambique] [Moçambique] Tratamento respeitoso dirigido a um homem. = SENHOR

7. [Moçambique] [Moçambique] Distribuidor de estupefacientes.

pais


nome masculino plural

8. O pai e a mãe (em qualquer espécie).

9. Conjunto dos avós e demais progenitores de uma família.


à pai Adão

[Informal] [Informal] Em pêlo, no estado de completa nudez.

nem o pai morre, nem a gente almoça

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Expressão que designa os momentos de expectativa em que nada parece acontecer quando se espera o desfecho de alguma coisa.

o Pai

[Religião] [Religião]  A primeira pessoa da Santíssima Trindade.

o primeiro pai

[Religião] [Religião]  Adão.

os primeiros pais

[Religião] [Religião]  Adão e Eva.

pai de família

Chefe da casa com mulher e filhos.

pai espiritual

O que dirige a consciência de alguém.

pai legítimo

Aquele cujos filhos nasceram de um casamento legítimo.

pai natal

Personagem folclórica baseada na história de São Nicolau, geralmente representado como um homem rechonchudo, de longas barbas brancas, vestido de fato e gorro vermelho, que, em algumas culturas, se acredita distribuir presentes às crianças bem-comportadas na noite de Natal. (Com inicial maiúscula.)

Pessoa vestida dessa personagem.

pai natural

Aquele cujos filhos nasceram fora do lar conjugal.

pai putativo

Aquele que passa por ser pai dos filhos de que não é progenitor.

tal pai, tal filho

Expressão que indica que um indivíduo é muito parecido com o seu progenitor.

ter o pai alcaide

Ter por padrinho pessoa a quem não se recusa nada.

etimologiaOrigem etimológica:latim pater, -tris, pai, avô.
Ver também resposta à dúvida: plural de pai natal.
oparopar
( o·par

o·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Inchar, intumescer.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Como deve ser pronunciada a palavra parece como na frase Ele parece estar cansado. Já ouvi a pronúncia aberta e também a fechada na segunda sílaba. Também a palavra interesse, como no caso Tenho interesse no assunto, coloca dúvidas.
A questão diz respeito à qualidade da última vogal do radical do verbo (ex.: parecer) na terceira pessoa do presente do indicativo. No caso em apreço, não se trata de uma característica pontual do verbo parecer, mas do sistema verbal da segunda conjugação (a dos verbos em -er, a que pertence o verbo parecer).

Nesta conjugação, quando as formas verbais são rizotónicas (isto é, com acento tónico na última vogal do radical; ex.: parece, pareça) e a última vogal do radical é e (ex.: parecer, meter) ou o (ex.: comer, socorrer), o padrão fonético mais geral (com várias excepções) é:
a) ter a última vogal do radical fechada (isto é, com o som ê ou ô, respectivamente) na primeira pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: eu pareço, eu socorro), no presente do conjuntivo (ex.: que eu pareça, que eles socorram) e na terceira pessoa do imperativo (ex.: socorram aquele homem).
b) ter a última vogal do radical aberta (isto é, com o som é ou ó, respectivamente) na segunda e terceira pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo (ex.: tu pareces, eles socorrem) e na segunda pessoa do singular do imperativo (ex.: socorre aquele homem).

No caso do substantivo interesse, a norma culta (apresentada por dicionários, vocabulários e outras obras de referência) preconiza que a vogal tónica (interesse) seja lida ê. Esta pronúncia deverá diferenciar este substantivo da forma verbal interesse correspondente à primeira e terceira pessoas do singular do presente do conjuntivo do verbo interessar (que eu/ele interesse). No caso deste verbo e dos outros verbos da primeira conjugação cuja última vogal do radical é e (ex.: levar) ou o (ex.: escovar, mostrar), a vogal do radical nas formas rizotónicas é usualmente aberta (isto é, com o som é ou ó, respectivamente; ex.: interesse, interessam, levo, levem, escovo, escovas, mostram, mostre).