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olha-lha

A forma olha-lhapode ser [feminino singular de olhaolha], [segunda pessoa singular do imperativo de olharolhar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de olharolhar].

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olharolhar
( o·lhar

o·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dirigir a vista.

2. Fazer por ver.

3. Encarar, considerar.

4. Estar voltado.

5. Estar fronteiro.


verbo transitivo

6. Fitar os olhos em; ver; encarar.

7. Contemplar.

8. Cuidar de.

9. Exercer vigilância ou cuidado sobre.

10. Observar; notar.

11. Ponderar; atender.

12. Verificar com o dedo se a galinha está para pôr ovo.


nome masculino

13. Acto de olhar.

14. Modo de olhar.

15. Aspecto dos olhos.


pisar o olhar

Dar aos olhos um amortecimento próprio de doença, mágoa, etc. = PISAR OS OLHOS

olhaolha
|ô| |ô|
( o·lha

o·lha

)
Imagem

Panela, geralmente bojuda e com duas asas, em que se faz ou serve o caldo.


nome feminino

1. Comida preparada com legumes, chouriço, carne, etc.

2. A melhor substância do caldo.

3. Panela, geralmente bojuda e com duas asas, em que se faz ou serve o caldo.Imagem


olha podrida

[Culinária] [Culinária]  Cozido de carnes e de aves preparado com legumes e enchidos, de origem espanhola.

Mistura de coisas muito diferentes.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol olla, do latim olla, -ae, panela.

olha-lhaolha-lha

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Traduzir "olha-lha" para: Espanhol Francês Inglês

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.