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obcecada

A forma obcecadapode ser [feminino singular de obcecadoobcecado] ou [feminino singular particípio passado de obcecarobcecar].

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obcecarobcecar
( ob·ce·car

ob·ce·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cegar, ofuscar.

2. [Figurado] [Figurado] Impor(-se) com insistência no espírito de; causar obsessão.

3. Induzir em erro; desvairar.

4. Deslumbrar.

etimologiaOrigem etimológica:latim obcaeco, -are, cegar, tornar cego, tornar escuro.

obcecadoobcecado
( ob·ce·ca·do

ob·ce·ca·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se obcecou.

2. [Figurado] [Figurado] Obscurecido, cego de entendimento, ofuscado.

3. Pertinaz no erro.

etimologiaOrigem etimológica:latim obcaecatus, -a, -um, particípio passado de obcaeco, -are, cegar, tornar cego, tornar escuro.

obcecadaobcecada

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).