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narizinhos

A forma narizinhosé [derivação masculino plural de nariznariz].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
nariznariz
( na·riz

na·riz

)
Imagem

Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, que corresponde ao órgão do olfacto.


nome masculino

1. Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, que corresponde ao órgão do olfacto.Imagem

2. Cavidade das fossas nasais; conjunto das duas narinas (ex.: nariz entupido; tira o dedo do nariz).

3. Ventas; focinho.

4. [Por extensão] [Por extensão] Sentido do olfacto. = FARO

5. Cara; feições.

6. Parte saliente na parte da frente de algo (ex.: nariz do avião).

7. Parte do ferrolho que entra na fechadura.


bater com o nariz na porta

[Informal] [Informal] Encontrar encerrado um espaço, um estabelecimento, uma casa, não conseguindo alcançar quem ou o que se procurava. = BATER COM A CARA NA PORTA

conduzir alguém pelo nariz

Dominá-lo completamente.

dar com o nariz na porta

[Informal] [Informal] O mesmo que dar com o nariz na porta.

debaixo do nariz de

Na presença de alguém ou com uma proximidade muito grande em relação a alguém (ex.: o roubo aconteceu debaixo do nosso nariz).

ficar com nariz de palmo e meio

Ficar desapontado.

meter o nariz em tudo

Ser intrometido.

nariz de beterraba

[Informal] [Informal] Muito grosso e vermelho.

torcer o nariz

Mostrar desagrado.

etimologiaOrigem etimológica:latim naris, -is.

vistoPlural: narizes.
iconPlural: narizes.
narizinhosnarizinhos


Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).