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narizinhos

A forma narizinhosé [derivação masculino plural de nariznariz].

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nariznariz
( na·riz

na·riz

)
Imagem

Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, que corresponde ao órgão do olfacto.


nome masculino

1. Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, que corresponde ao órgão do olfacto.Imagem

2. Cavidade das fossas nasais; conjunto das duas narinas (ex.: nariz entupido; tira o dedo do nariz).

3. Ventas; focinho.

4. [Por extensão] [Por extensão] Sentido do olfacto. = FARO

5. Cara; feições.

6. Parte saliente na parte da frente de algo (ex.: nariz do avião).

7. Parte do ferrolho que entra na fechadura.


bater com o nariz na porta

[Informal] [Informal] Encontrar encerrado um espaço, um estabelecimento, uma casa, não conseguindo alcançar quem ou o que se procurava. = BATER COM A CARA NA PORTA

conduzir alguém pelo nariz

Dominá-lo completamente.

dar com o nariz na porta

[Informal] [Informal] O mesmo que dar com o nariz na porta.

debaixo do nariz de

Na presença de alguém ou com uma proximidade muito grande em relação a alguém (ex.: o roubo aconteceu debaixo do nosso nariz).

ficar com nariz de palmo e meio

Ficar desapontado.

meter o nariz em tudo

Ser intrometido.

nariz de beterraba

[Informal] [Informal] Muito grosso e vermelho.

torcer o nariz

Mostrar desagrado.

vistoPlural: narizes.
etimologiaOrigem etimológica:latim naris, -is.
iconPlural: narizes.
narizinhosnarizinhos


Dúvidas linguísticas



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.




Como se deve dizer: alcoolemia ou alcoolémia?
Apesar de a forma esdrúxula alcoolémia ser bastante usual hoje em dia, a forma alcoolemia é considerada mais correcta e vernácula, porque segue as regras de acentuação das palavras formadas com o elemento de origem grega –emia (derivado do grego haîma, -atos, que significa “sangue”, a que se junta o sufixo tónico -ia), cujo acento de intensidade recai na sílaba mi.

Embora -emia seja um sufixo formador de palavras do português, esta sequência já surgia em grego em palavras graves como anaimía (que deu origem a anemia) ou euaimía (que deu origem a euemia).

O mesmo se aplica a outras palavras como glicemia/glicémia, hiperemia/hiperémia, septicemia/septicémia, muito frequentemente tomadas como palavras esdrúxulas, mas cuja origem e formação pressupõem a acentuação na penúltima sílaba.