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moráreis

Será que queria dizer morareis?

A forma moráreisé [segunda pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de morarmorar].

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morarmorar
( mo·rar

mo·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter morada em (ex.: os primos moram em Andorra). = HABITAR, RESIDIR


verbo intransitivo

2. Residir em determinadas circunstâncias (ex.: eles moram juntos).

3. [Figurado] [Figurado] Estar, permanecer.

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Brincar (as crianças).

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *moro, -are, de moror, morari, demorar-se, habitar, tardar, cativar.

iconeConfrontar: murar.
moráreismoráreis

Auxiliares de tradução

Traduzir "moráreis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.