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menores

A forma menorespode ser[adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino plural].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
menormenor
|ó| |ó|
( me·nor

me·nor

)
Imagem

Brasil, InformalBrasil, Informal

Parte final de cigarro ou charuto, depois de fumado.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Mais pequeno.MAIOR

2. Inferior em graduação.

3. Que é usado normalmente junto ao corpo, sob outra peça de roupa (ex.: roupas menores; trajes menores). = INTERIOR, ÍNTIMO

4. Sinal ( <) que indica geralmente que a quantidade à sua esquerda é mais pequena do que a que está à sua direita ou que a entidade que está à esquerda do sinal deriva da que está à direita.MAIOR


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

5. Que ou quem ainda não atingiu a maioridade (ex.: indivíduo menor; os filhos são dois menores de idade).MAIOR


nome feminino

6. [Lógica] [Lógica] Segunda proposição de um silogismo. = ASSUNÇÃO

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Parte final de cigarro ou charuto, depois de fumado.Imagem = GUIMBA

menores


nome masculino plural

8. Descendentes, netos.


de menor

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ainda não atingiu a maioridade (ex.: ele ainda é de menor).DE MAIOR

etimologiaOrigem etimológica: latim minor, -oris.
Ver também resposta à dúvida: superlativo relativo de superioridade de pequeno.
menoresmenores

Auxiliares de tradução

Traduzir "menores" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.