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marchas

A forma marchaspode ser [feminino plural de marchamarcha] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de marcharmarchar].

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marcharmarchar
( mar·char

mar·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Fazer marcha; percorrer a pé. = ANDAR, CAMINHAR

2. Pôr-se a caminho ou ir embora.

3. Prosseguir, continuar.

4. [Informal] [Informal] Morrer.

5. [Informal] [Informal] Ser bem vindo; calhar bem (ex.: uma sandes já marchava).

etimologiaOrigem etimológica:francês marcher, andar a pé.
marchamarcha
( mar·cha

mar·cha

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de marchar.

2. Modo de andar. = ANDADURA, PASSO

3. Caminho, jornada.

4. Grupo de pessoas que se deslocam, de modo organizado e em conjunto, por determinado percurso, geralmente com um fim ou interesse comum (ex.: marcha de Carnaval; marcha de apoio; marcha de protesto). = CORTEJO, DESFILE

5. [Desporto] [Esporte] O mesmo que marcha atlética.

6. [Mecânica] [Mecânica] Posição da transmissão de um veículo que permite regular a velocidade ou o tipo de andamento. = VELOCIDADE

7. [Música] [Música] Peça de música ou toque próprio para regular o passo militar.

8. [Figurado] [Figurado] Ordem, seguimento, andamento.


em marcha

Em andamento, em funcionamento ou a caminho.

marcha à

[Mecânica] [Mecânica]  Posição da transmissão de um veículo que permite recuar. = MARCHA À RETAGUARDA, MARCHA-ATRÁS

[Figurado] [Figurado] Movimento para trás ou para uma posição anterior. = MARCHA À RETAGUARDA, MARCHA-ATRÁS, RECUO

marcha à retaguarda

O mesmo que marcha à.

marcha atlética

[Desporto] [Esporte]  Modalidade de atletismo que consiste em caminhar o mais rápido possível, sem correr, mantendo sempre um dos pés em contacto momentâneo com o chão (ex.: o atleta irá competir na prova de marcha atlética de 20 km). = MARCHA

marcha à vante

[Náutica] [Náutica]  Movimento de uma embarcação na direcção da proa.

marcha forçada

A que se faz a toda a pressa e sem o descanso habitual.

marcha lenta

Manifestação de protesto em que condutores circulam com os seus veículos a baixa velocidade, causando deliberadamente atrasos ou bloqueios na circulação rodoviária, chamando assim a atenção para as suas reivindicações.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de marchar.
Ver também resposta à dúvida: marcha à ré, marcha a ré.

Auxiliares de tradução

Traduzir "marchas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.