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manipular-te

A forma manipular-tepode ser [infinitivo de manipularmanipular], [masculino e feminino singular de manipularmanipular], [primeira pessoa singular do futuro do conjuntivo de manipularmanipular], [primeira pessoa singular infinitivo flexionado de manipularmanipular], [terceira pessoa singular do futuro do conjuntivo de manipularmanipular] ou [terceira pessoa singular infinitivo flexionado de manipularmanipular].

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manipular1manipular1
( ma·ni·pu·lar

ma·ni·pu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Preparar com as mãos. = MANUSEAR

2. Mexer ou fazer funcionar com a mãos. = MANEJAR, MANUSEAR

3. [Farmácia, Química] [Farmácia, Química] Preparar manualmente certos medicamentos ou químicos. = CONDIR, CONFEIÇOAR

4. [Biologia, Medicina, Química] [Biologia, Medicina, Química] Intervir no desenvolvimento de determinado sistema ou processo, com vista à alteração da sua evolução natural.

5. [Figurado] [Figurado] Condicionar, influenciar, geralmente em proveito próprio.

6. Adulterar, falsificar.

etimologiaOrigem etimológica:francês manipuler.

manipular2manipular2
( ma·ni·pu·lar

ma·ni·pu·lar

)


nome masculino

[História militar] [História militar] Soldado romano que fazia parte de um manípulo.

etimologiaOrigem etimológica:latim manipularis, -e, do manípulo, soldado raso.

manipular-temanipular-te

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.