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machucarei

A forma machucareié [primeira pessoa singular do futuro do indicativo de machucarmachucar].

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machucarmachucar
( ma·chu·car

ma·chu·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Esmagar (um corpo) com o peso ou dureza de outro. = AMACHUCAR, AMARFANHAR, AMASSARALISAR, ENDIREITAR

2. Debulhar ou descascar (cereais).

3. [Figurado] [Figurado] Abater; deprimir. = AMACHUCAR

4. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Ter relações sexuais com.


verbo transitivo e pronominal

5. [Brasil] [Brasil] Causar ou sofrer ferimento ou dor, de ordem física ou moral. = FERIR, MAGOAR


verbo pronominal

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Não ter êxito. = FRACASSAR

Confrontar: macucar.
machucareimachucarei


Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.