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intervalinho

A forma intervalinhoé [derivação masculino singular de intervalointervalo].

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intervalointervalo
( in·ter·va·lo

in·ter·va·lo

)


nome masculino

1. Distância que, no tempo ou no espaço, medeia entre duas coisas (ex.: estão sentados com duas cadeiras de intervalo).

2. Paragem momentânea de alguma coisa, prevista geralmente para um tempo limitado. = INTERMITÊNCIA, INTERRUPÇÃO, PAUSA

3. Tempo previsto para interrupção de uma emissão, de um espectáculo, de um evento ou de um jogo (ex.: intervalo para compromissos publicitários; há um intervalo entre as eliminatórias e o bloco de finais).

4. [Teatro] [Teatro] Entretenimento entre dois actos de uma representação. = ENTREACTO

5. Tempo entre duas aulas (ex.: nos intervalos ficam a conversar nos corredores).

6. [Matemática] [Matemática] Conjunto dos números reais compreendidos entre dois números.

7. [Música] [Música] Diferença de altura que separa dois sons distintos (ex.: intervalo ascendente).


intervalo harmónico

[Música] [Música]  Aquele em que as duas notas soam em simultâneo.

intervalo melódico

[Música] [Música]  Aquele em que as duas notas soam sucessivamente.

etimologiaOrigem etimológica:latim intervallum, -i, espaço entre paliçadas, distância no tempo ou no espaço.

intervalinhointervalinho


Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).