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inoculáveis

A forma inoculáveispode ser [masculino e feminino plural de inoculávelinoculável] ou [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de inocularinocular].

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inocularinocular
( i·no·cu·lar

i·no·cu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Medicina] [Medicina] Introduzir num organismo, geralmente um agente patogénico para prevenção ou estudo (ex.: inocular cobaias; inocular um vírus).

2. [Biologia] [Biologia] Inserir num meio ou ambiente propício (ex.: inocular microrganismos num meio de cultura).

3. Incutir, inserir, introduzir (ex.: inocular o mal).

4. Fazer a transmissão ou difusão de (ex.: inocular ideias). = COMUNICAR, CONTAGIAR, PROPAGAR, TRANSMITIR

etimologiaOrigem etimológica:latim inoculo, -are, enxertar.
inoculávelinoculável
( i·no·cu·lá·vel

i·no·cu·lá·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Susceptível de ser inoculado.

Auxiliares de tradução

Traduzir "inoculáveis" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].