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incubardes

A forma incubardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de incubarincubar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de incubarincubar].

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incubarincubar
( in·cu·bar

in·cu·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Estar sobre o ovo ou os ovos para desenvolver o embrião (ex.: a ave incuba os ovos; a galinha está a incubar). = CHOCAR

2. Desenvolver ou desenvolver-se um embrião, um ovo, uma cultura, um organismo (ex.: incubar bactérias; a amostra incuba a uma temperatura entre 35 e 37 graus centígrados).

3. [Figurado] [Figurado] Desenvolver ou desenvolver-se de forma lenta e latente até se manifestar.


verbo transitivo

4. [Figurado] [Figurado] Pensar muito em alguma coisa. = ELABORAR, PREMEDITAR

etimologiaOrigem etimológica:latim incubo, -are.
Confrontar: encubar.

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Traduzir "incubardes" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Tenho dúvidas na construção desta frase: "caso tenha dúvidas, não hesite em perguntar" ou "caso tenha dúvidas, não hesite perguntar". Não sei qual a mais correcta.
As duas frases apresentadas encontram-se correctas, pois o verbo hesitar, quando selecciona uma frase infinitiva, pode ser transitivo directo, isto é, selecciona um complemento que não é regido por preposição (ex.: não hesite perguntar) ou transitivo indirecto, isto é, selecciona um complemento regido por preposição (ex.: não hesite em perguntar). Pesquisas em corpora e motores de busca mostram no entanto que a construção como transitivo indirecto (hesitar em) é mais usual.