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hidrogênio

Será que queria dizer hidrogénio?
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hidrogéniohidrogênio
( hi·dro·gé·ni·o

hi·dro·gê·ni·o

)


nome masculino

1. [Física, Química] [Física, Química] Elemento químico (símbolo: H), de número atómico 1, gasoso, que entra na formação da água.

2. [Física, Química] [Física, Química] Líquido composto de álcool e essência de terebintina.


hidrogénio amarelo

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido por electrólise da água usando energia solar.

hidrogénio azul

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido a partir de gás natural, com baixa produção de dióxido de carbono que é capturado e armazenado no solo.

hidrogénio branco

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio puro, presente na sua forma gasosa na natureza, difícil de encontrar.

hidrogénio castanho

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido por combustão de lignite e que liberta grandes quantidades de gás poluente para a atmosfera.

hidrogénio cinzento

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido a partir de gás natural sem captura dos gases poluentes libertados.

hidrogénio preto

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido por combustão de carvão mineral e que liberta grandes quantidades de gás poluente para a atmosfera.

hidrogénio rosa

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido por electrólise da água usando energia nuclear.

hidrogénio turquesa

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido por pirólise de metano de que resulta carbono sólido em vez de emissões de dióxido de carbono.

hidrogénio verde

[Física, Química] [Física, Química]  Hidrogénio produzido por electrólise da água usando energia de fontes renováveis e sem emissão de gases poluentes.

etimologiaOrigem etimológica: francês hydrogène.
grafiaGrafia no Brasil:hidrogênio.
grafiaGrafia no Brasil:hidrogênio.
grafiaGrafia em Portugal:hidrogénio.
grafiaGrafia em Portugal:hidrogénio.
hidrogêniohidrogênio

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.