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gostos

A forma gostosé [masculino plural de gostogosto].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
gostogosto
|gô| |gô|
( gos·to

gos·to

)


nome masculino

1. Sentido pelo qual se distinguem sabores através da língua. = PALADAR, PALATO

2. [Por extensão] [Por extensão] Sabor (inerente ao que se mete na boca.)

3. [Figurado] [Figurado] Prazer, satisfação.

4. Inclinação, propensão.

5. Discernimento, critério.

6. Feitio, forma, estilo.


bom gosto

Conjunto de escolhas que se considera uma opção estética de qualidade.

de gosto

Bonito; elegante (falando das coisas).

Que sabe apreciar o que é bom ou que sabe dispor bem as coisas (falando de pessoas).

gosto a mofo

[Enologia] [Enologia]  Alteração do vinho provocada pela introdução, na cuba, de uvas com bolor, ou pelo envasilhamento em cascos mal lavados, onde se desenvolvem vegetações criptogâmicas.

mau gosto

Conjunto de escolhas que se considera uma opção estética de má qualidade.

vistoPlural: gostos |gô|.
etimologiaOrigem etimológica:latim gustus, -us.
iconPlural: gostos |gô|.

Auxiliares de tradução

Traduzir "gostos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.