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frigidíssimo

A forma frigidíssimopode ser [derivação masculino singular de friofrio] ou [adjectivoadjetivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
frigidíssimofrigidíssimo
( fri·gi·dís·si·mo

fri·gi·dís·si·mo

)


adjectivoadjetivo

Muito frio ou muito frígido.

etimologiaOrigem etimológica: latim frigidissimus, -a, -um.
friofrio
( fri·o

fri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Privado de calor.QUENTE

2. Que arrefeceu (ex.: café frio). = ARREFECIDOQUENTE

3. Que nos causa frio.

4. Em que faz frio.

5. [Figurado] [Figurado] Sem energia; falto de viveza.

6. Desengraçado, insípido.

7. Que dificilmente experimenta emoções ou impressões morais; falto de paixão. = IMPIEDOSO, IMPASSÍVEL, INCOMPASSIVO, INDOLENTE, INSENSÍVELEMOTIVO, SENSÍVEL

8. Assustado.

9. Inerte.

10. Desanimado, sensaborão.

11. Cruel, rude, insensível à compaixão.

12. Reservado, pouco expansivo.

13. Pausado, grave, sério.


nome masculino

14. Temperatura baixa.

15. Frialdade; frieza.

16. [Figurado] [Figurado] Frieza, indiferença.

etimologiaOrigem etimológica: latim frigidus, -a, -um, frio, fresco.
vistoSuperlativo: frigidíssimo ou friíssimo.
iconSuperlativo: frigidíssimo ou friíssimo.
frigidíssimofrigidíssimo


Dúvidas linguísticas



Dever-se-á escrever "A presença e a opinião dos pais é importante." ou "A presença e a opinião dos pais são importantes."?
Em português, regra geral, o sujeito composto por uma estrutura coordenada do tipo que refere (sintagma nominal “e” sintagma nominal) implica concordância verbal no plural, pois remete geralmente para um conjunto de entidades. Por essa razão, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” está correcta.

No entanto, dado que a concordância com verbos copulativos (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser) e com constituintes coordenados é uma área problemática em português, muitos falantes considerarão a frase “A presença e a opinião dos pais é importante” como gramatical. Isto acontece provavelmente devido à proximidade de um componente singular do sujeito composto junto do verbo (“a opinião dos pais é importante”) ou por um fenómeno de concordância lógica motivado por uma unidade semântica (“uma acção [que engloba a presença e a opinião] dos pais é importante”). Este último argumento é facilmente perceptível se eliminarmos o constituinte “dos pais”, que levará a maioria dos falantes a aceitar apenas a concordância no plural (“A presença e a opinião são importantes” por oposição a “*A presença e a opinião é importante” [o asterisco indica agramaticalidade]).

Resumindo, pode dizer-se que existe uma regra geral, a da concordância do sujeito composto com o plural, que, neste caso, não impede a aceitabilidade de concordância no singular. Note-se que esta é uma área onde os juízos de gramaticalidade de falantes e gramáticos variam, muitas vezes por razões de interpretação semântica. Em qualquer caso, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” nunca poderá ser considerada incorrecta, enquanto a construção “A presença e a opinião dos pais é importante” poderá ser polémica ou discutível.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.