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fresquíssimo

A forma fresquíssimoé [derivação masculino singular de frescofresco].

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fresco1fresco1
|ê| |ê|
( fres·co

fres·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que está um pouco frio (ex.: água fresca).

2. Nem frio, nem quente. = AGRADÁVEL, AMENO, SUAVE

3. Que sopra com certa força.

4. Que é leve ou fino (ex.: túnica fresca).PESADO

5. Que foi colhido, caçado, abatido, pescado, etc. há pouco tempo (ex.: carne fresca, peixe fresco).

6. Feito há pouco tempo (ex.: pão fresco).

7. Que não foi fumado, salgado, seco ou que não sofreu outros métodos de conservação (ex.: salsicha frescas).

8. Produzido ou recebido há pouco (ex.: notícias frescas). = NOVO, RECENTE

9. Aplicado recentemente (ex.: pintura fresca).

10. Verdejante, viçoso (ex.: flores frescas).

11. Que ainda não se cansou ou que já descansou (ex.: já correu meia hora, mas ainda está fresco). = FOLGADOCANSADO

12. Que tem energia. = ROBUSTO, VIGOROSO

13. Que está limpo ou lavado (ex.: toalhas frescas).

14. Que está nítido (ex.: as recordações estão bem frescas).

15. [Informal] [Informal] Que é irrequieto ou traquinas (ex.: este miúdo é bem fresco).

16. [Informal] [Informal] Que tem malícia. = BREJEIRO, LICENCIOSO, MALICIOSO


nome masculino

17. Aragem fresca. = FRESCOR

18. Aragem demasiado viva. = FRESCOR

19. Produto alimentar que deve ser conservado no frio. (Mais usado no plural.)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

20. [Brasil, Calão, Depreciativo] [Brasil, Tabuísmo, Depreciativo] Que ou quem é homossexual masculino.


de fresco

Recentemente; de pouco tempo; de novo.

Limpo; lavado.

pôr-se ao fresco

[Informal] [Informal] Fugir.

etimologiaOrigem etimológica: frâncico *frisk.
fresco2fresco2
|ê| |ê|
( fres·co

fres·co

)
Imagem

Cena pintada com essa técnica.


nome masculino

1. Género de pintura sobre parede argamassada pouco antes.

2. Cena pintada com essa técnica.Imagem

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: AFRESCO

etimologiaOrigem etimológica: italiano fresco.
fresquíssimofresquíssimo


Dúvidas linguísticas



Continuo, apesar de tudo, com dúvidas quanto a a(o) síndrome(a) ou o(a) sindroma. O novo acordo esclarece a situação? P.ex., como se deve escrever "o síndrome plurimetabólico" ou "a síndrome plurimetabólica" ou, ainda, "o sindroma plurimetabólico"?
Apesar de as grafias não acentuadas sindrome e sindroma serem bastante correntes, as formas consideradas correctas (e registadas em todos os dicionários e vocabulários de língua portuguesa consultados) têm acento gráfico e são femininas: síndrome ou síndroma (ex.: procurou informar-se sobre a síndroma da menopausa; começava a sentir a síndrome de abstinência).

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as palavras síndrome e síndroma derivam do substantivo feminino grego sundromê, que significa "reunião". A ocorrência de usos no masculino (ex.: as gémeas padecem do mesmo síndrome), que os gramáticos em geral condenam (ver, por exemplo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), que indica ser "inexacta a acentuação sindroma (ô) e também o gén. masc."), deve-se provavelmente à influência do equivalente masculino francês syndrome.

Assim, das formas que refere, aquelas que estão correctas são a síndrome plurimetabólica e a síndroma plurimetabólica. Pelos motivos acima apontados, deverá evitar as formas sindroma e sindrome, assim como o uso de síndroma e síndrome como palavras masculinas. Deve referir-se ainda que o Acordo Ortográfico de 1990 não altera a grafia de nenhuma destas palavras.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.