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freios

A forma freiosé [masculino plural de freiofreio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
freiofreio
( frei·o

frei·o

)


nome masculino

1. Peça de metal que se mete na boca das cavalgaduras para as guiar.

2. Aparelho com que se neutraliza o impulso que, nas descidas, o peso dos veículos imprime às rodas.

3. Lugar (no veículo) onde se manobra o freio.

4. [Figurado] [Figurado] O que serve para moderar ou conter. = REPRESSÃO

5. [Anatomia] [Anatomia] Prega cutânea ou mucosa que liga duas estruturas, uma delas geralmente móvel.

6. [Anatomia] [Anatomia] Membrana que prende a língua pela parte inferior. = FRÉNULO

7. [Anatomia] [Anatomia] Ligamento do prepúcio à glande. = FRÉNULO

8. [Ornitologia] [Ornitologia] Parte da cabeça das aves, entre a base do bico e os olhos. = BRIDA, LORO

9. [Serralharia] [Serralharia] Cada uma das queixadas do torno do serralheiro.

10. Impedimento; obstáculo.


freio automático

[Termo ferroviário] [Termo ferroviário]  Aparelho que faz parar um comboio quase instantaneamente.

freio de emergência

O mesmo que freio de mão.

freio de estacionamento

O mesmo que freio de mão.

freio de mão

Mecanismo de travagem, accionado geralmente por uma alavanca manual, cuja finalidade é manter o veículo automóvel imobilizado em segurança. = TRAVÃO DE EMERGÊNCIA, TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO, TRAVÃO DE MÃO

freios e contrapesos

Sistema de separação e controlo mútuo dos poderes legislativo, executivo e judicial.

tomar o freio nos dentes

Desbocar-se (o cavalo).

Descomedir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim frenum, -i.

Auxiliares de tradução

Traduzir "freios" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).