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fracionámos

Será que queria dizer fracionamos?

A forma fracionámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de fraccionarfracionarfracionar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fraccionarfracionarfracionar
|àç| |àç| |àç|
( frac·ci·o·nar fra·ci·o·nar

fra·ci·o·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Dividir em partes ou fracções.

etimologiaOrigem etimológica:latim fractio, -onis, quebra, fracção + -ar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: fracionar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: fraccionar.
grafiaGrafia no Brasil:fracionar.
grafiaGrafia em Portugal:fraccionar.
fracionámosfracionámos


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.