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forrageamos

A forma forrageamosé [primeira pessoa plural do presente do indicativo de forragearforragear].

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forragearforragear
( for·ra·ge·ar

for·ra·ge·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Cortar e recolher forragem.

2. Procurar recursos alimentares na natureza (ex.: esta espécie forrageia em área de floresta).


verbo transitivo

3. Segar forragem em (ex.: forragear o campo).

4. Alimentar com forragem (ex.: forragear o gado).

5. [Figurado] [Figurado] Fazer investigação ou pesquisa em (ex.: andou a forragear nos cancioneiros populares). = INDAGAR, INVESTIGAR, PESQUISAR, VASCULHAR

6. Fazer uma recolha (ex.: forrageava citações). = COLIGIR, COMPILAR, RECOLHER, RESPIGAR

7. Tomar como seu o que é de outrem. = PILHAR, SAQUEAR

8. Copiar ou imitar o que é de outrem. = PLAGIAR

etimologiaOrigem etimológica:forrage[m] + -ar.


Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.