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fio dental

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fiofio
( fi·o

fi·o

)
Imagem

fio do norte

Cordão fino de linho, polido, levemente encerado e muito resistente, usado na indústria alimentar e no artesanato.


nome masculino

1. Fibra ou filamento de matéria têxtil.

2. Linha.

3. Metal que sai da fieira.

4. Fieira.

5. Corrente delgada e contínua de um líquido.

6. Enfiada.

7. Gume.

8. Substância segregada pela aranha para formar a teia.

9. [Figurado] [Figurado] O que forma uma linha contínua. = CORRENTE

10. Contexto seguido, encadeamento (ex.: já perdi o fio desta história).

11. [Técnica] [Técnica] Cada um dos cortes feitos à serra e ao comprido num madeiro para formar com ele peças mais delgadas.

12. Certo modo de ligar tábuas de um soalho, tecto, etc.

13. Fiada de pedra que borda os passeios das ruas.

fios


nome masculino plural

14. Filamentos destecidos de pano, de linho velho para curar feridas.

15. Meios, processos.


achar o fio à meada

Perceber a lógica ou o funcionamento de alguma coisa.

a fio

Sem interrupção (ex.: estiveram horas a fio na conversa). = A EITO

fio condutor

Idéia, meio ou sinal que serve de orientação numa obra, num raciocínio ou ainda numa situação difícil ou problemática.

fio dental

O mesmo que fio dentário.

Cueca ou calcinha cuja parte de trás tem apenas uma tira fina de tecido.

fio dentário

Fio usado para fazer a higiene do espaço entre os dentes. = FIO DENTAL

fio de pesca

Linha, geralmente de náilon, utilizada para prender o anzol em canas de pesca e outros instrumentos.

fio de vela

O mesmo que fio do norte.

fio do norte

Cordão fino de linho, polido, levemente encerado e muito resistente, usado na indústria alimentar e no artesanato.Imagem = FIO DE VELA

fio terra

[Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade]  Fio condutor eléctrico que liga um circuito ou equipamento ao solo. = FIO-DE-TERRA

no fio

Que se gastou com o uso ou com a fricção (ex.: o fato está no fio; roupa no fio). = GASTO, SURRADO, USADO

perder o fio à meada

Ficar perdido ou desorientado em relação a algo, geralmente um raciocínio, uma ordem lógica, um discurso ou um enredo.

por um fio

Por um triz; por quase nada.

sem fios

[Informática] [Informática]  Diz-se de aparelho, sistema ou tecnologia que funciona sem fios (ex.: ligação sem fios, rede sem fios).

etimologiaOrigem etimológica:latim filum, -i.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).