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estragados

A forma estragadospode ser [masculino plural de estragadoestragado] ou [masculino plural particípio passado de estragarestragar].

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estragarestragar
( es·tra·gar

es·tra·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Causar estrago em; danificar; deteriorar.

2. Depravar, corromper.

3. Dissipar, dar cabo de.


verbo pronominal

4. Perder as boas qualidades, deteriorar-se; arruinar-se.

5. Corromper-se, depravar-se.

6. Perder a beleza; avelhentar-se.

7. [Brasil] [Brasil] Ofender; ferir; comprometer alguém.

estragadoestragado
( es·tra·ga·do

es·tra·ga·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se estragou.

2. Que sofreu estrago ou dano.ILESO, INTACTO

3. Que está em estado de decomposição. = CORROMPIDO, PODRE, PUTREFACTOSÃO

4. Que perdeu a beleza ou o viço.

5. Gasto ou envelhecido pelo vício ou pelo trabalho.

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Que tem sífilis.

7. Que tem vícios ou maus hábitos. = DEVASSO, DEPRAVADO, DISSOLUTO

8. Que tem excesso de mimo ou foi tratado com muita condescendência. = MIMADO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

9. Que ou quem gasta muito. = DISSIPADOR, ESBANJADOR, ESTRÓINA, GASTADOR, PERDULÁRIO


pior que estragado

[Informal] [Informal] Muito aborrecido ou irritado com algo ou alguém.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de estragar.

estragadosestragados

Auxiliares de tradução

Traduzir "estragados" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.