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estiloestilo
( es·ti·lo

es·ti·lo

)
Imagem

Ponteiro do relógio solar.


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] Espécie de estilete com que se escrevia nas tábuas enceradas.

2. Ponteiro usado por ourives para debuxar e por pintores para esgrafiar.

3. Ponteiro do relógio solar.Imagem = GNÓMON, MARTINETE

4. Maneira de dizer, escrever, pintar, esculpir.

5. Excessivo apuro no dizer ou no escrever.

6. Feição; carácter (de produções artísticas e do engenho).

7. Uso, costume.

8. Natureza, espécie, modo, maneira.

9. Coluna.

10. [Desporto] [Esporte] Modo de nadar.

estilos


nome masculino plural

11. [Desporto] [Esporte] Prova ou prática em que um nadador executa percursos em mariposa, costas, bruços e crol.


estilo de bruços

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador está de barriga para baixo e faz movimentos circulares de braços e pernas para os lados. (Equivalente no português do Brasil: nado de peito.) = BRUÇOS

estilo de costas

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o corpo fica virado de barriga para cima, que as pernas batem na água de forma contínua e os braços movimentam-se alternadamente em movimentos rotativos. (Equivalente no português do Brasil: nado de costas.) = COSTAS

estilo de crol

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador está de barriga para baixo e em que os braços se introduzem lateralmente na água, de cima para baixo, desde fora da água. (Equivalente no português do Brasil: nado de crawl.) = CROL

estilo de mariposa

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador, de barriga para baixo, movimenta simultaneamente os dois braços, que se introduzem na água de cima para baixo, e se impulsiona batendo as duas pernas ao mesmo tempo. (Equivalente no português do Brasil: nado borboleta.) = MARIPOSA

estilo livre

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Categoria de competição de natação em que o nadador pode nadar em qualquer estilo, sendo normalmente escolhido o estilo de crol. (Equivalente no português do Brasil: nado livre.)

etimologiaOrigem etimológica:latim stilus, -i, instrumento com haste pontiaguda, instrumento para escrever nas tábuas enceradas.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.