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espelhitos

A forma espelhitosé [derivação masculino plural de espelhoespelho].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
espelhoespelho
|â| ou |ê| |ê|
( es·pe·lho

es·pe·lho

)
Imagem

Objecto de vidro ou de metal polido que reproduz nitidamente as imagens que o defrontam.


nome masculino

1. Objecto de vidro ou de metal polido que reproduz nitidamente as imagens que o defrontam.Imagem

2. Qualquer superfície lisa, que reflecte a imagem dos objectos.

3. [Figurado] [Figurado] O que revela ou reproduz.

4. Coisa digna de se imitar; exemplo, modelo.

5. Superfície tersa.

6. [Técnica] [Técnica] Chapa exterior de fechadura.

7. [Hipismo] [Hipismo] Remoinho no peito dos equídeos.

8. Ornamento oval de uma moldura.

9. [Armamento] [Armamento] Plano da boca de um canhão de artilharia.

10. [Carpintaria] [Carpintaria] Tábua que fica emoldurada na frente de uma porta.

11. [Carpintaria] [Carpintaria] Face anterior de uma gaveta.

12. [Construção] [Construção] Parte anterior de um degrau.Imagem

13. [Música] [Música] Peça dos instrumentos de corda, colocada sobre o braço e parte do tampo, onde estão as cordas. = ESCALA

14. [Música] [Música] Abertura no tampo superior de certos instrumentos de corda.Imagem

15. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Abertura envidraçada na frontaria de um templo.

16. Maçã de casca luzidia e encarnada.

17. Quartos de fazenda que em certas peças de vestuário assentam no peito ou nas costas.

18. [Entomologia] [Entomologia] Insecto lepidóptero.

19. [Ornitologia] [Ornitologia] Malha vistosa nas penas de certas aves, como no pavão.


em espelho

Com uma organização que visa o desfasamento de horários, a rotação e a alternância entre trabalho presencial e remoto, sendo que, por determinado indivíduo ou grupo de pessoas, existe outro que desempenha ou pode desempenhar as mesmas funções (ex.: aulas em espelho; equipas em espelho; horários em espelho; trabalhar em espelho).

espelho ardente

Espelho côncavo que comunica aos corpos o calor dos raios solares e os abrasa.

espelho ustório

O mesmo que espelho ardente.

etimologiaOrigem etimológica:latim speculum, -i.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se em palavras nas quais o prefixo termina com a mesma vogal que inicia a outra palavra (como anti+inflamatório; poli+insaturado, etc...) há necessidade de se usar hífen ou se é possível fusionar as duas vogais (e.g., antiinflamatório; poliinsaturado).
Esta questão tem uma resposta diferente se pretender a ortografia antes ou depois do Acordo Ortográfico de 1990 (AO de 1990).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945 (válido para a norma portuguesa antes do AO de 1990) e também segundo o Formulário Ortográfico de 1943 (válido para a norma brasileira antes do AO de 1990), o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Relativamente ao emprego do prefixo poli-, não é tão fácil chegar a uma resposta conclusiva e peremptória para a ortografia antes da aplicação do AO de 1990. Este prefixo não é expressamente referido no Acordo Ortográfico de 1945 (vd. bases XXVIII a XXXII, sobre o uso do hífen), nem no Formulário Ortográfico de 1943, pelo que só se pode inferir o comportamento de poli- a partir do registo lexicográfico de outras palavras com o mesmo prefixo. Assim sendo, a consulta de obras de referência revela um comportamento análogo ao de outros prefixos que nunca são seguidos de hífen, como mono- ou bi- (ex: monoinsaturado, biebdomadário, poliarticular, polirrítmico, polissacarídeo, poliúria), o que valida a forma poliinsaturado, que é, aliás, a forma registada pelo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Outra opção tomam o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, e o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências, que registam a forma polinsaturado, com a elisão da vogal (i oral) em que termina o prefixo. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também esta opção com estes prefixos que nunca são seguidos de hífen, isto é, "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".

Nas obras consultadas, é de referir que não há registo de nenhuma outra forma com o mesmo contexto de poli-+insaturado (poli- seguido de i nasal), mas apenas com um contexto de poli- seguido de i oral: formas como poliide (género de algas) ou poliidrite (mineral) surgem averbadas no Grande Dicionário da Língua Portuguesa (12 vol., Porto, Amigos do Livro Editores, 1981), de José Pedro Machado. Pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet revelam uma maior ocorrência de poliinsaturado (e suas flexões) no português do Brasil e de polinsaturado (e suas flexões) no português europeu, provável reflexo do diferente registo lexicográfico nas duas normas do português, não podendo, no entanto, nenhuma destas duas formas ser considerada incorrecta.

Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, estes dois prefixos terão tratamento idêntico, uma vez que passa a haver regras mais gerais e contextuais do que nos textos legais anteriores. Assim, segundo a Base XVI, 1º, alínea b), quando um prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento deverá usar-se hífen, pelo que deverá escrever-se anti-inflamatório e poli-insaturado (a par de polinsaturado).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.