De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.
No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas
correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.
O
superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que
exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo,
forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).
No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io,
a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo,
o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo,
maciíssimo, vadiíssimo).
Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de
superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo.
No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova
Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p.
260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em
lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras
semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo,
com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por
exemplo.