PT
BR
Pesquisar
Definições



energias

A forma energiasé [feminino plural de energiaenergia].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
energiaenergia
( e·ner·gi·a

e·ner·gi·a

)


nome feminino

1. [Física] [Física] Capacidade que um corpo ou um sistema físico tem de produzir trabalho (símbolo: E).

2. Fonte energética, como electricidade, calor ou luz, que permite o funcionamento de algo (ex.: energias renováveis).

3. O mesmo que energia eléctrica (ex.: o corte de energia deixou a cidade às escuras).

4. [Figurado] [Figurado] Maneira vigorosa de agir, de dizer ou de querer; força anímica (ex.: respondeu às críticas com energia). = FIRMEZA, SEGURANÇA

5. [Figurado] [Figurado] Vitalidade física (ex.: a energia das crianças parece inesgotável). = VIGOR


energia atómica

[Física nuclear] [Física nuclear]  O mesmo que energia nuclear.

energia cinética

[Física] [Física]  Energia que um corpo possui devido ao movimento e que corresponde ao trabalho necessário para que esse corpo em movimento atinja o estado de repouso.

energia eléctrica

[Física] [Física]  Força energética fornecida sob a forma de corrente eléctrica.

energia nuclear

[Física nuclear] [Física nuclear]  Força energética libertada pela desintegração de núcleos de átomos; energia atómica.

energia renovável

Força energética de uma fonte cuja matéria-prima tem uma velocidade de formação superior à velocidade de consumo, como a luz solar, o vento, as marés, a biomassa ou a geotermia.

etimologiaOrigem etimológica:grego enérgeia, -as.
Confrontar: enargia.

Auxiliares de tradução

Traduzir "energias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber qual a forma mais correcta dentro das que se seguem: "tu pareces gostar desta cidade" ou "parece que tu gostas desta cidade".
Ambas as frases que refere, “Tu pareces gostar desta cidade” e “Parece que tu gostas desta cidade”, estão correctas do ponto de vista gramatical. Estilisticamente, porém, poderá haver uma ligeira diferença: dir-se-ia que a primeira se coaduna com um registo de língua um pouco mais cuidado, sendo possivelmente mais usada num contexto formal.