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duplamente

A forma duplamentepode ser [derivação de duploduplo] ou [advérbio].

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duplamenteduplamente
( du·pla·men·te

du·pla·men·te

)


advérbio

1. De modo duplo.

2. Duas vezes ou por dois motivos (ex.: estava duplamente desapontado).

etimologiaOrigem etimológica: duplo + -mente.
duploduplo
( du·plo

du·plo

)


quantificador numeral multiplicativo

1. Que contém o dobro.

2. Que contém duas vezes a mesma quantidade (ex.: café duplo).


adjectivoadjetivo

3. Que consta de duas coisas análogas.

4. Que tem duas características (ex.: dupla personalidade).

5. Que se refere ou de destina a duas coisas ou pessoas (ex.: bilhete duplo; quarto duplo).


nome masculino

6. Duas vezes a mesma quantidade. = DOBRO

7. Medida de vinte litros.

8. Pessoa que substitui outra por ser muito parecida com ela. = SÓSIA, SUBSTITUTO

9. [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Profissional que substitui um actor, geralmente em cenas que envolvem risco físico ou exposição do corpo.

etimologiaOrigem etimológica: latim duplus, -a, -um.
duplamenteduplamente

Auxiliares de tradução

Traduzir "duplamente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.





Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".