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desmanchas

A forma desmanchaspode ser [feminino plural de desmanchodesmancho] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de desmanchardesmanchar].

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desmanchar1desmanchar1
( des·man·char

des·man·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Anular ou modificar a forma, a aparência. = DESARRANJAR, DESCOMPOR, DESFAZER

2. Deitar abaixo.

3. Desarticular, partir aos pedaços ou desossar uma peça de carne.

4. Não levar a efeito. = RESCINDIR, REVOGAR

5. [Informal] [Informal] Provocar um aborto.


verbo transitivo e pronominal

6. Tirar ou perder o controlo das reacções.


verbo pronominal

7. Desfazer-se.

8. Desconjuntar-se ao andar; menear-se muito.

9. [Informal] [Informal] Fazer algo excessiva ou exageradamente (ex.: desmanchar-se em elogios).

10. [Informal] [Informal] Dizer (por descuido) o que não deveria ser revelado. = DESCAIR-SE

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo desmancher, tirar o cabo, hoje francês démancher.
desmanchar2desmanchar2
( des·man·char

des·man·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tirar uma ou mais manchas. = DESENODOAR

etimologiaOrigem etimológica:des- + manchar.
desmanchodesmancho
( des·man·cho

des·man·cho

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de desmanchar ou de se desmanchar.

2. Falta de ordem. = CONFUSÃO, DESARRANJO

3. [Informal] [Informal] Interrupção da gravidez. = ABORTO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de desmanchar.

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Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).