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desfeitas

A forma desfeitaspode ser [feminino plural de desfeitadesfeita], [feminino plural de desfeitodesfeito] ou [feminino plural particípio passado de desfazerdesfazer].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
desfazerdesfazer
|zê| |zê|
( des·fa·zer

des·fa·zer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Destruir o que está feito. = DESMANCHAR, DESPEDAÇAR

2. Revogar.

3. Dissolver; diluir.

4. Pulverizar.

5. Dissipar (dúvida).

6. Resolver (dificuldade).

7. Desvanecer.

8. Devolver.

9. Depreciar.

10. Anular.

11. Refutar (argumento).


verbo intransitivo

12. Falar mal de, apoucar.


verbo pronominal

13. Aniquilar-se; perder-se; ficar reduzido a nada.

14. Dissipar-se; dissolver-se; desmanchar-se; transformar-se.

15. Ficar reduzido a.

16. Verter com abundância.

17. Vender; dar.

18. Ver-se livre de.

19. Fazer grandes demonstrações de afecto ou de amabilidade. = DERRETER-SE


não desfazendo

[Informal] [Informal] Expressão usada para indicar que, quando se elogia algo ou alguém, não se pretende retirar valor, prestígio ou qualidade a outro ou outros (ex.: não desfazendo, este rapaz é muito inteligente; aquela casa era uma das melhores, não desfazendo na vossa).

etimologiaOrigem etimológica: des- + fazer.
desfeitodesfeito
( des·fei·to

des·fei·to

)


adjectivoadjetivo

1. Desmanchado.

2. Anulado.

3. Dissipado.

4. Desfigurado.

5. Derrotado.

6. Impetuoso, violento.

7. Grande, copioso.

8. Cheio, repleto.

desfeitadesfeita
( des·fei·ta

des·fei·ta

)


nome feminino

1. Ofensa.

2. Desconsideração.

3. [Popular] [Popular] Iguaria em que entra bacalhau desfiado, grão-de-bico, cebola, etc.

desfeitasdesfeitas

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se divide em sílabas a palavra planície?
Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.

Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português, trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).

Assim, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-ci-e, segundo o disposto no Acordo Ortográfico de 1945 para a norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.° As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez, perdo-||as, vo-||os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai-||ais, cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do Formulário Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar, fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais, sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).

O Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf. Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.