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Dúvidas linguísticas


No seguinte exemplo, o pronome do complemento directo deve vir antes ou depois do verbo?
- Já fizeste o trabalho?
- Sim, acabei de o fazer. / Sim, acabei de fazê-lo.
- Não, ainda tenho de o fazer. / Não, ainda tenho de fazê-lo.
Nas frases indicadas, as locuções verbais acabar de fazer e ter de fazer correspondem a construções em que os verbos acabar e fazer, seguidos da preposição de, são verbos auxiliares. Em geral, em locuções verbais com verbos auxiliares ou semiauxiliares (excepto com os que formam tempos verbais compostos: ex.: tem lido, foi lido), o clítico é colocado depois do verbo principal (ex.: O livro é interessante e posso lê-lo em dois dias; Ele veio visitar-me esta semana), podendo haver, menos consensualmente, colocação do clítico depois do verbo auxiliar ou semiauxiliar (ex.: O livro é interessante e posso-o ler em dois dias; Ele veio-me visitar esta semana). No entanto, quando a construção do verbo auxiliar ou semiauxiliar inclui uma preposição, especialmente de ou por, o pronome clítico pode ocorrer antes ou depois do verbo auxiliar (ex. Sim, acabei de o fazer. / Sim, acabei de fazê-lo), mas não depois do verbo auxiliar (ex. *Sim, acabei-o de fazer; o asterisco indica agramaticalidade).
Esta reflexão aplica-se também à outra frase apresentada (Não, ainda tenho de o fazer. / Não, ainda tenho de fazê-lo), mas nesse caso será ainda possível a opção Não, ainda o tenho de fazer, pois o advérbio ainda tem a propriedade de atracção do clítico (ver os casos referidos nas alíneas a) a j) da resposta posição dos clíticos).




Avó, bisavó e trisavó (para só referir o feminino) constam dos dicionários e empregam-se com frequência. Mas eu já tive de referir antepassados mais recuados e utilizei, respectivamente, tetravó, pentavó, hexavó, heptavó, octavó, nonavó, decavó, undecavó e dodecavó. Estará correcto? E se quisesse continuar, como deveria chamar à 13ª, 14ª e 15ª avó?
Com efeito, na denominação de antepassados directos, nomeadamente dos avós, os dicionários de língua portuguesa consultados não vão além de bisavô, trisavô e tetravô/tataravô. Todavia, com o desenvolvimento dos estudos em genealogia surgiu a necessidade de nomear parentes mais afastados, o que pode levar a uma formação erudita análoga, por exemplo, à dos sólidos geométricos, cuja designação é obtida a partir de prefixos gregos ou latinos que designam os numerais cardinais (ex.: pentaedro, hexaedro, heptaedro, etc.). Assim, para além de avó, bisavó (2ª), trisavó (3ª), tetravó/tataravó (4ª), seria possível obter pentavó (5ª), hexavó (6ª), heptavó (7ª), octavó (8ª), nonavó [ou eneavó] (9ª), decavó (10ª), hendecavó [ou undecavó] (11ª), dodecavó (12), tridecavó (13ª), tetradecavó (14ª), pentadecavó (15ª), hexadecavó (16ª), heptadecavó (17ª), octadecavó (18ª), eneadecavó [ou nonadecavó] (19ª), icosavó (20ª). Hipoteticamente, seria possível formar designações ainda mais recuadas como triacontavó (30ª), pentacontavó (50ª) ou heptacontavó (70ª).

Palavra do dia

ser·ru·be·co |é|ser·ru·be·co |é|


(origem duvidosa)
nome masculino

Pano grosseiro de lã, amarelado ou acastanhado, semelhante ao burel. = SERRABECA, SERROBECO, SERRUBECA, SURROBECO, SURROBEQUE

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/den%C3%AF%C2%BF%C2%BD%C3%AF%C2%BF%C2%BDncia [consultado em 25-03-2023]