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deflagração

A forma deflagraçãopode ser [derivação feminino singular de deflagrardeflagrar] ou [nome feminino].

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deflagraçãodeflagração
( de·fla·gra·ção

de·fla·gra·ção

)


nome feminino

1. Combustão com chama intensa sem explosão.

2. [Figurado] [Figurado] Difusão, propagação.

3. Acto de estender-se e comunicar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim deflagratio, -onis.

deflagrardeflagrar
( de·fla·grar

de·fla·grar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Tornar ou ficar activa a combustão de uma matéria inflamável, geralmente com explosão ou com chama intensa.

2. Provocar ou aparecer de repente (ex.: a morte de um adolescente deflagrou motins nas ruas; o conflito deflagrou).

etimologiaOrigem etimológica:latim deflagro, -are, ser destruído por incêndio, extinguir-se, acalmar-se, apagar-se, perecer.

deflagraçãodeflagração

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Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.