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cotias

A forma cotiaspode ser [feminino plural de cotiocotio] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de cotiarcotiar].

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cotio1cotio1
( co·ti·o

co·ti·o

)


nome masculino

1. Uso quotidiano.


a cotio

O mesmo que de cotio.

de cotio

Com uso diário ou muito frequente (ex.: usava aquela roupa de cotio). = QUOTIDIANAMENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio cottidio ou cotidio, do latim cottidie ou cotidie, diariamente.

cotio2cotio2
( co·ti·o

co·ti·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que coze facilmente.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

2. [Agricultura] [Agricultura] Diz-se de ou variedade de figo branco.

3. [Agricultura] [Agricultura] Diz-se de ou variedade de grão-de-bico.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

cotiarcotiar
( co·ti·ar

co·ti·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr a cote.

2. Trazer a cote.


verbo pronominal

3. Usar-se muito a miúdo ou diariamente.


verbo intransitivo

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Motejar, escarnecer.

cotiascotias

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).