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cotia

A forma cotiapode ser [feminino singular de cotiocotio], [segunda pessoa singular do imperativo de cotiarcotiar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de cotiarcotiar] ou [nome feminino].

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cotia1cotia1
( co·ti·a

co·ti·a

)


nome feminino

[Zoologia] [Zoologia] Designação dada a vários animais roedores do género Dasyprocta, cujos machos adultos medem até 60 centímetroe e pesam até 6 quilos, encontrados no Brasil. = ACUTI, CUTIA

etimologiaOrigem etimológica:tupi aku'ti.
cotia2cotia2
( co·ti·a

co·ti·a

)


nome feminino

[Náutica] [Náutica] Embarcação asiática, com dois mastros e velas latinas.

etimologiaOrigem etimológica:malaiala kottiya ou do guzerate cotiyum.
cotio1cotio1
( co·ti·o

co·ti·o

)


nome masculino

1. Uso quotidiano.


a cotio

O mesmo que de cotio.

de cotio

Com uso diário ou muito frequente (ex.: usava aquela roupa de cotio). = QUOTIDIANAMENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio cottidio ou cotidio, do latim cottidie ou cotidie, diariamente.
cotio2cotio2
( co·ti·o

co·ti·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que coze facilmente.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

2. [Agricultura] [Agricultura] Diz-se de ou variedade de figo branco.

3. [Agricultura] [Agricultura] Diz-se de ou variedade de grão-de-bico.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
cotiarcotiar
( co·ti·ar

co·ti·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr a cote.

2. Trazer a cote.


verbo pronominal

3. Usar-se muito a miúdo ou diariamente.


verbo intransitivo

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Motejar, escarnecer.

Palavras vizinhas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).