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corneta

A forma cornetapode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corneta1corneta1
|ê| |ê|
( cor·ne·ta

cor·ne·ta

)


nome feminino

1. [Música] [Música] Instrumento de sopro, feito de chifre, de metal, etc., com bocal e pavilhão.

2. [Música] [Música] Registo de órgão.

3. [Informal] [Informal] Nariz.

4. Entrada principal de um formigueiro.

5. [Botânica] [Botânica] Doença das gramíneas causada por fungos e que provoca o apodrecimento do grão na espiga antes de amadurecer. = CRAVAGEM, ESPORÃO, FUNGÃO, MORRÃO

6. [Brasil] [Brasil] [Náutica] [Náutica] Bandeira náutica triangular.


nome masculino

7. Militar que toca corneta. = CORNETEIRO

8. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Cyphorhinus arada) da família dos trogloditídeos, de plumagem parda e avermelhada e canto melodioso. = CARRIÇA-MUSICAL, UIRAPURU-VERDADEIRO

etimologiaOrigem etimológica: italiano cornetta.
corneta2corneta2
|ê| |ê|
( cor·ne·ta

cor·ne·ta

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem só um chifre.

2. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] Que atrapalha ou que se intromete.

etimologiaOrigem etimológica: italiano corno + -eta.
cornetacorneta

Auxiliares de tradução

Traduzir "corneta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).