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comum-de-dois

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comumcomum
( co·mum

co·mum

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Do uso ou domínio de todos os de um lugar ou de uma colectividade. = COMUNITÁRIO, PÚBLICO

2. Que acontece ou se encontra com frequência ou com facilidade. = GERAL, HABITUAL, USUALRARO

3. Que tem características que se encontram em muitos exemplares. = NORMAL, ORDINÁRIO, VULGARANORMAL, INABITUAL, INCOMUM, INVULGAR

4. Que não é de luxo.

5. Que não tem grande importância ou valor.

6. [Gramática] [Gramática] Diz-se de nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a próprio.


nome masculino

7. O maior número. = MAIORIA

8. O que é considerado geral, habitual, normal.

comuns


nome masculino plural

9. Membros do Parlamento inglês eleitos pelo povo.


comum de dois

[Gramática] [Gramática]  Diz-se de ou substantivo que tem apenas uma forma para o género masculino e para o género feminino (ex.: a palavra estudante é um nome comum de dois). [Confrontar: epiceno, sobrecomum.]

em comum

Partilhando algo com outro ou outros; em conjunto com outro ou outros.

etimologiaOrigem etimológica:latim communis, -e.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.