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circularas

Será que queria dizer circularás?

A forma circularasé [segunda pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de circularcircular].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
circular1circular1
( cir·cu·lar

cir·cu·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem a forma de círculo. = REDONDO

2. Relativo a círculo ou a circunferência.

3. Que volta ao ponto de que partiu.

4. Que anda em círculo.


nome feminino

5. Documento escrito cuja cópia é dirigida ou transmitida a diferentes pessoas.

6. [Portugal] [Portugal] Via que circunda uma zona urbana ou liga zonas periféricas, sem passar pelo centro. (Equivalentes no português do Brasil: anel rodoviário, rodoanel.) = CIRCUNVALAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:latim circularis, -e.

circular2circular2
( cir·cu·lar

cir·cu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Partir de um ponto e voltar a ele por outro caminho ou ducto.

2. Andar à volta. = GIRAR

3. Andar em circulação. = TRANSITAR

4. Deslocar-se em determinado espaço. = ANDAR, TRANSITAR

5. Correr de mão em mão. = ANDAR

6. Correr de boca em boca. = DIFUNDIR-SE, DIVULGAR-SE, ESPALHAR-SE


verbo transitivo

7. Estar ou dispor à volta de. = CERCAR, RODEAR

8. Andar à volta de. = CIRCUNDAR

etimologiaOrigem etimológica:latim circulo, -are.

circularascircularas

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.