PT
BR
Pesquisar
Definições



chora

A forma chorapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de chorarchorar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de chorarchorar], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
chora1chora1
|ó| |ó|
( cho·ra

cho·ra

)


nome feminino

1. [Regionalismo] [Regionalismo] Acto de chorar. = CHORADEIRA

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Flor da oliveira ou do sobreiro (ex.: houve pouca azeitona porque choveu na altura da chora).

4. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Geada que prejudica as searas.

5. [Culinária] [Culinária] Sopa de cor alaranjada, feita com caras de bacalhau, arroz, tomate e temperos (ex.: a chora era um prato típico a bordo dos pesqueiros de bacalhau).


nome de dois géneros

6. [Informal] [Informal] Pessoa que está sempre a chorar ou a lamuriar-se.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de chorar.
chora2chora2
|ó| |ó|
( cho·ra

cho·ra

)


nome masculino

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Chouriço.

etimologiaOrigem etimológica: redução e alteração de chouriço.
chora3chora3
|ó| |ó|
( cho·ra

cho·ra

)


nome masculino

[Antigo] [Antigo] Veículo de tracção animal usado no transporte colectivo de passageiros em Lisboa, entre o final do século XIX e o início do século XX.

etimologiaOrigem etimológica: talvez de Chora, antropónimo.
chorarchorar
( cho·rar

cho·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ter choro.

2. Verter lágrimas.

3. Fluir humor a.

4. Lançar vapor aquoso (por exemplo, a vide quando deitada no lume).


verbo transitivo

5. Lamentar.

6. Afligir-se muito.

7. Destilar.


verbo pronominal

8. Queixar-se, lastimar-se chorando.

chorachora

Auxiliares de tradução

Traduzir "chora" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).