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cativadas

A forma cativadaspode ser [feminino plural de cativadocativado] ou [feminino plural particípio passado de cativarcativar].

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cativarcativar
( ca·ti·var

ca·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar cativo; tirar ou perder a liberdade; reduzir ou ficar reduzido a cativeiro. = APRISIONAR, CAPTURAR, PRENDER, SUBJUGAR, SUJEITARLIBERAR, LIBERTAR, SOLTAR

2. Conseguir ou dirigir a atenção, o interesse, a estima ou o amor. = ATRAIR, CONQUISTAR, ENCANTAR, SEDUZIRAFASTAR, REPELIR, REPULSAR


verbo transitivo

3. Reduzir à obediência; limitar ou inibir a vontade de. = DOMINAR, SUBJUGAR, SUJEITAR

4. Guardar ou manter em seu poder (ex.: cativar memórias felizes). = CONSERVAR, RETER

5. [Pouco usado] [Pouco usado] Hipotecar.

6. [Portugal] [Portugal] [Finanças] [Finanças] Não atribuir verbas ou montantes previstos para despesas (ex.: o Governo vai cativar despesa no valor de vários milhões de euros).

etimologiaOrigem etimológica:latim captivo, -are, fazer cativo.

cativadocativado
( ca·ti·va·do

ca·ti·va·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se cativou ou sujeitou.

2. Que dirigiu a algo ou alguém a atenção, o interesse, a estima ou o amor (ex.: auditório cativado; no início, não me senti muito cativada pelo livro).

3. [Finanças] [Finanças] Que não foi atribuído ou libertado para o que estava destinado (ex.: verbas cativadas).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de cativar.

cativadascativadas

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).