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calibres

A forma calibrespode ser [masculino plural de calibrecalibre] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de calibrarcalibrar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
calibrarcalibrar
( ca·li·brar

ca·li·brar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Determinar ou verificar o calibre de (ex.: calibrar armas de fogo).

2. Dar o calibre conveniente a.

3. Separar, geralmente de modo mecânico, de acordo com o tamanho (ex.: calibrar maçãs).

4. Afinar ou equilibrar um instrumento, um equipamento ou um mecanismo de acordo com um padrão ou uma referência, para corrigir erros de graduação ou de funcionamento (ex.: calibrar a balança; calibrar um termómetro).

5. Dar a pressão de ar adequada (ex.: calibrar os pneus).

etimologiaOrigem etimológica:calibre + -ar.
calibrecalibre
( ca·li·bre

ca·li·bre

)


nome masculino

1. Diâmetro interior de cilindro ou tubo, em especial das armas de fogo (ex.: arma de pequeno calibre).

2. Diâmetro de objectos ou materiais cilíndricos como projécteis ou cabos.

3. Instrumento para determinar esses diâmetros. = CALIBRADOR

4. Peça para moldar perfis ou molduras.

5. [Antigo] [Antigo] [Armamento] [Armamento] Peso de projécteis de armas de fogo.

6. Volume, tamanho.

7. [Figurado] [Figurado] Conjunto de atributos ou características comuns a um conjunto de seres ou coisas (ex.: são dois políticos do mesmo calibre). = CATEGORIA, CLASSE, ÍNDOLE, QUALIDADE, TIPO

etimologiaOrigem etimológica:francês calibre, do árabe qalib, molde.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.