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cabeçudas

A forma cabeçudasé [feminino plural de cabeçudocabeçudo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cabeçudocabeçudo
( ca·be·çu·do

ca·be·çu·do

)
Imagem

EtnografiaEtnografia

Figura antropomórfica que se caracteriza pela sua enorme cabeça feita geralmente de pasta de papel, que é usada como máscara (ex.: os cabeçudos distinguem-se dos gigantones sobretudo pela sua pequena estatura e pelo seu carácter folião).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem cabeça grande.

2. Que ou quem gosta de teimar. = CASMURRO, TEIMOSO


nome masculino

3. [Etnografia] [Etnografia] Figura antropomórfica que se caracteriza pela sua enorme cabeça feita geralmente de pasta de papel, que é usada como máscara (ex.: os cabeçudos distinguem-se dos gigantones sobretudo pela sua pequena estatura e pelo seu carácter folião).Imagem

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Leptopogon amaurocephalus) da família dos tiranídeos. = ORELHEIRO-DE-COROA-SÉPIA

5. [Informal] [Informal] [Zoologia] [Zoologia] Larva dos anfíbios anuros como a rã ou o sapo. = GIRINO

6. [Brasil: Baía] [Brasil: Bahia] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe perciforme (Caranx hippos), da família dos carangídeos, de dorso oliváceo ou azulado, com os flancos e o ventre prateados ou dourados, encontrado em águas atlânticas. = XARÉU-BRANCO

etimologiaOrigem etimológica:cabeça + -udo.

cabeçudascabeçudas


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.