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burreco

A forma burrecopode ser [derivação masculino singular de burroburro] ou [nome masculino].

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burrecoburreco
|é| |é|
( bur·re·co

bur·re·co

)


nome masculino

Burro fraco, ordinário.

etimologiaOrigem etimológica:burro + -eco.

burroburro
( bur·ro

bur·ro

)
Imagem

PortugalPortugal

ZoologiaZoologia

Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.


nome masculino

1. [Portugal] [Portugal] [Zoologia] [Zoologia] Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.Imagem = ASNO, JERICO, JUMENTO

2. [Brasil] [Brasil] [Zootecnia] [Zootecnia] Animal quadrúpede, híbrido e estéril, filho de burro e égua ou de cavalo e burra. = MACHO, MU, MUAR, MULO

3. [Jogos] [Jogos] Jogo de cartas.

4. [Técnica] [Técnica] Triângulo em que se prende a madeira curta que se quer serrar.

5. Pontalete que mantém o carro de tracção animal desatrelado em posição horizontal.

6. Cama de campanha.

7. Espécie de banco de cardador.

8. Banco rústico.

9. Engenho para tirar água de poços ou rios, por meio de balde.

10. [Desporto] [Esporte] Jogo de destreza que consiste em lançar pequenas malhas ou discos, para um tabuleiro inclinado, em quadrículas numeradas, e numa delas uma cabeça de burro.

11. [Pouco usado] [Pouco usado] [Desporto] [Esporte] Instrumento para saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado a couro, assente sobre quatro pés extensíveis. = CAVALO

12. [Marinha] [Marinha] Cabo de verga de mezena.

13. [Marinha] [Marinha] Pequeno motor auxiliar.

14. [São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] Temporal de sudoeste na costa de São Tomé.

15. Versão literal de autores latinos ou gregos, usada normalmente por estudantes. = CHICHA, PAI-VELHO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

16. [Depreciativo] [Depreciativo] Que ou quem se considera ter falta de inteligência. = ESTÚPIDO, TOLO


adjectivoadjetivo

17. [Construção] [Construção] Diz-se do tijolo maciço feito de argila cozida.

18. [Agricultura] [Agricultura] Diz-se de uma espécie de milho amarelo.


alimentar um burro a pão-de-ló

[Informal] [Informal] Tratar alguém com a atenção ou a gentileza que ele não aprecia ou não merece.

amarrar o burro

[Informal] [Informal] Ficar amuado (ex.: ficou tão chateado que amarrou o burro). = AMARRAR O BODE, AMUAR, EMBURRAR, PRENDER O BURRO

burro como uma porta

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que é muito estúpido (ex.: assistente burro como uma porta).

burro como um calhau

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] O mesmo que burro como uma porta.

burro de carga

Animal asinino ou muar usado no transporte de mercadorias (ex.: o burro de carga não servia para montar).

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Pessoa sobrecarregada de trabalho; pessoa que faz o seu trabalho e o de outrem (ex.: durante anos foi o burro de carga do armazém).

burro montês

Burro selvagem. = ÓNAGRO

estar com o burro

[Informal] [Informal] Estar amuado.

pra burro

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Em grande quantidade ou em alto grau.

prender o burro

[Informal] [Informal] Ficar aborrecido, amuado. = AMARRAR O BURRO, AMUAR, EMBURRAR

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de burrico.

iconeConfrontar: borro.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:asnada, asnaria, burrada, burrama, burricada, jericada, jumentada, manada, récua, récova.
burrecoburreco

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.