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bordões

A forma bordõesé [masculino plural de bordãobordão].

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bordãobordão
( bor·dão

bor·dão

)
Imagem

Pau que serve para apoio de quem caminha (ex.: um dos peregrinos passou agarrado a um bordão).


nome masculino

1. Pau que serve para apoio de quem caminha (ex.: um dos peregrinos passou agarrado a um bordão).Imagem = CAJADO, VARAPAU

2. [Figurado] [Figurado] Aquilo que ajuda. = ARRIMO, AUXÍLIO

3. [Armamento] [Armamento] Corda de arco de atirar.

4. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Palavra ou locução esvaziada de sentido e sem função morfossintáctica, que se usa ou repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, por vezes como forma de apoio em momentos de hesitação, esquecimento ou reformulação do pensamento (ex.: os bordões portanto e é assim são característicos do registo coloquial).

5. [Música] [Música] Corda grossa de certos instrumentos.

6. [Música] [Música] Tom invariável que serve de baixo na gaita-de-foles, sanfona, etc.

7. [Música] [Música] Cano de gaita-de-foles que é geralmente colocado sobre o ombro do gaiteiro. = RONCÃO

8. [Música] [Música] Registo de diapasão grave do órgão.

9. [Música] [Música] Corda esticada que fica em contacto com a membrana inferior de alguns tambores.

10. [Botânica] [Botânica] Espécie de palmeira de que se faz o maluvo.

etimologiaOrigem etimológica:latim burdo, -onis, macho, mula.

bordõesbordões

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.