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bordejo

A forma bordejopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de bordejarbordejar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
bordejobordejo
|â| ou |ê| ou |âi| |ê|
( bor·de·jo

bor·de·jo

)


nome masculino

Acto ou efeito de bordejar.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de bordejar.
bordejarbordejar
( bor·de·jar

bor·de·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. [Marinha] [Marinha] Navegar, mudando de rumo frequentemente, consoante a direcção do vento. = VOLTEAR

2. [Figurado] [Figurado] Andar aos ziguezagues, aos bordos. = CAMBALEAR, ZIGUEZAGUEAR

3. [Figurado] [Figurado] Andar de um lado para outro, sem rumo. = DEAMBULAR, VAGUEAR

4. [Figurado] [Figurado] Dar um passeio. = PASSEAR

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Procurar aventuras amorosas.


verbo transitivo

6. Estar ou andar ao lado, à borda de. = LADEAR

7. Fazer rodeios para evitar falar directamente sobre algo ou sobre alguém. = COSTEAR, RODEAR

bordejobordejo

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Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seguindo o raciocínio das construções andar-andante, crer-crente, ouvir-ouvinte, propor-proponente, desejo saber se a palavra exercente (de exercer) está correta. Não a encontrei no dicionário.
Apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, a palavra exercente encontra-se bem formada a partir da adjunção do sufixo -ente, que expressa as noções de “estado”, “qualidade” ou “relação”, ao verbo exercer. Se realizar uma pesquisa num motor de busca da Internet, poderá verificar que esta palavra é muito utilizada em áreas como o Direito, quer como adjectivo (ex.: empresa exercente de uma actividade) quer como substantivo (ex.: o exercente do mandato), com o significado “que ou aquele que exerce (algo)”.