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banca

A forma bancapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de bancarbancar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de bancarbancar] ou [nome feminino].

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bancabanca
( ban·ca

ban·ca

)
Imagem

Local, geralmente coberto, destinado à venda de certos produtos (ex.: banca de feira, banca de jornais).


nome feminino

1. Mesa ordinária.

2. Mesa de escrever.

3. Mesa de trabalho ou móvel comprido que serve de apoio. = BANCADA

4. Local, geralmente coberto, destinado à venda de certos produtos (ex.: banca de feira, banca de jornais).Imagem

5. [Jogos] [Jogos] Mesa de jogo.

6. [Jogos] [Jogos] Fundo de apostas em jogos de azar, geralmente controlado por um banqueiro.

7. [Jogos] [Jogos] Quantia que o banqueiro do jogo tem diante de si.

8. [Jogos] [Jogos] Pessoa responsável por um jogo de azar.

9. [Jogos] [Jogos] Jogo do monte.

10. Profissão de advogado.

11. Conjunto dos bancos (ex.: banca nacional).

12. Movimento financeiro de conjunto de bancos.

13. [Brasil] [Brasil] O mesmo que banca examinadora.


banca examinadora

[Brasil] [Brasil] Conjunto de examinadores responsáveis pela avaliação académica de um aluno ou de um candidato a um concurso (ex.: a banca examinadora é proposta pelo professor orientador do mestrado).

banca francesa

[Jogos] [Jogos]  Jogo de azar em que se pretende acertar nos números de três dados lançados.

etimologiaOrigem etimológica: italiano banca.
bancarbancar
( ban·car

ban·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. [Jogos] [Jogos] Ser (o banqueiro) responsável por uma banca de jogo.


verbo transitivo

2. [Jogos] [Jogos] Apostar num número.

3. [Portugal: Moncorvo] [Portugal: Moncorvo] Segurar as videiras com ramos ou estacas. = EMPAR

4. [Brasil] [Brasil] Sustentar financeiramente (ex.: é preciso calcular o capital necessário para bancar o negócio). = FINANCIAR

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer o papel de; passar por (ex.: bancar o idiota). = FINGIR, SIMULAR

etimologiaOrigem etimológica: banco + -ar.
bancabanca

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).




Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.