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balão

A forma balãoé[nome masculino].

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balão1balão1
( ba·lão

ba·lão

)
Imagem

Invólucro, feito de borracha ou de plástico muito fino e com formas e cores variadas, que se enche de ar ou de hélio, sendo usado como brinquedo ou como decoração.


nome masculino

1. Invólucro, feito de borracha ou de plástico muito fino e com formas e cores variadas, que se enche de ar ou de hélio, sendo usado como brinquedo ou como decoração.Imagem

2. Aparelho, geralmente cheio de ar quente ou de um gás mais leve que o ar atmosférico, que se eleva e sustém na atmosfera.Imagem = AERÓSTATO

3. [Química] [Química] Recipiente globoso ou cónico transparente, de vidro ou de plástico, com gargalo estreito e alto, usado em laboratórios.Imagem

4. Copo globoso, usado para servir bebidas espirituosas (ex.: balão de pé alto).

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Aparelho utilizado em testes de alcoolemia através da expiração. = ALCOOLÍMETRO, ALCOOLÓMETRO, BAFÓMETRO

6. Cada um dos espaços que contêm o texto das falas das personagens na banda desenhada, geralmente contornado por uma curva fechada.Imagem

7. [Vestuário] [Vestuário] Saia enfunada, com grande roda. = MERINAQUE

8. [Informal] [Informal] Afirmação ou notícia falsa. = BALELA, BOATO

9. [Brasil] [Brasil] Forno rústico para fazer carvão. = CAIEIRA, CARVOEIRA

10. [Portugal] [Portugal] [Futebol] [Futebol] Pontapé forte dado na bola, que a faz ir alta e muito longe.

11. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Lance em que o futebolista chuta a bola por cima da cabeça do adversário e passa por ele para a recuperar antes de cair no chão. = CHAPÉU

12. [Náutica] [Náutica] Cada uma das peças que se colocam fora do costado do navio para o defender de ser roçado nas atracações. = DEFENSA

13. [Náutica] [Náutica] Grande vela de proa triangular, leve e côncava, utilizada em veleiros de recreio nas mareações a partir de bolina folgada. = VELA DE BALÃO

14. [Tipografia] [Tipografia] Balote ou embalagem de papel que contém 24 resmas.


balão de Erlenmeyer

[Química] [Química]  Recipiente cónico transparente, de vidro ou de plástico, com base achatada e gargalo estreito e alto, usado em laboratórios.Imagem = BALÃO, ERLENMEYER, FRASCO DE ERLENMEYER

balão de Kitasato

[Química] [Química]  Recipiente cónico transparente, de vidro grosso, com base achatada e gargalo estreito e alto e uma abertura lateral, usado em filtrações laboratoriais a vácuo.Imagem = FRASCO DE KITASATO, FRASCO DE SUCÇÃO, KITASATO

balão de oxigénio

Dispositivo com um recipiente que contém oxigénio e uma máscara para aplicação a um paciente com dificuldades respiratórias, destinado a uso médico e hospitalar.

Aquilo que permite manter ou prolongar a existência de algo (ex.: este contrato foi um balão de oxigénio para a empresa).

etimologiaOrigem etimológica:francês ballon.

balão2balão2
( ba·lão

ba·lão

)


nome masculino

[Náutica] [Náutica] Embarcação asiática de dois mastros (ex.: o capitão mandou alguns balões subirem a costa). = BALANCO

etimologiaOrigem etimológica:malaio balang.

balãobalão

Auxiliares de tradução

Traduzir "balão" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).